terça-feira, 3 de maio de 2011

A HISTORIA DO CABELO ATE OS DIAS DE HOJE


Antigamente até podia não haver tanta tecnologia para cuidar dos cabelos como nos dias de hoje. Mas isso está longe de significar que nossos ancestrais não se preocupavam com o look. Eles se preocupavam sim, e muito. Só para ter uma ideia, no Egito Antigo a gordura de rabo de jacaré era usada para deixar os fios mais brilhantes. Este é apenas um dos segredos revelados pelo livro “História da Maquiagem, da Cosmética e do Penteado”, de Ana Carlota Regis. A obra também mostra a moda dos penteados ao longo da história, desde o Império Romano até os dias de hoje.

Antiguidade
O cabelo estava diretamente relacionado ao status no Egito e, por causa de piolhos e pragas, muitos preferiam raspa a cabeça e usar perucas. O comprimento da moda era na altura da orelha, com corte reto. Os crespos eram unanimidade em Creta e nesta época já era usado ferro quente para fazer os cachos.

Na Grécia, todos queriam ser loiros e para isso usavam água de lixívia (alvejante que também era utilizado como água sanitária) e passavam flores amarelas ou águas de macela nos fios. O primeiro barbeiro profissional surgiu no Império Romano, quando surgiram corantes e loções contra calvície. Foi em Roma também que surgiram as primeiras cabeleireiras.

Idade Média
Devido ao moralismo, as mulheres ficaram com os fios escondidos embaixo de toucas durante séculos e elas só podiam tirar a touca fora da presença masculina. Nesta época, o cabelo sugeria erotismo e as moças dos feudos e da corte raspavam a cabeça na linha da testa, da orelha e da nunca para que nenhum fio aparecesse.

Renascimento
Com a popularização das tinturas, o ruivo e o loiro fazia muito sucesso. Na Itália, os fios agora a mostra são compridos, repartidos ao meio e presos atrás, no melhor estilo Monalisa. Na corte, a Rainha Elizabeth I, da Inglaterra, lançou moda com suas madeixas crespas e ruivas presas no alto da cabeça por causa das enormes golas de suas roupas.

Século XVIII
Os exageros do período foram super bem representados por Maria Antonieta. Além dos penteados super altos, nas cortes européias também era moda cobrir os fios com pó de farinha de trigo. O excesso foi tanto que houve crise no abastecimento do produto.

Século XIX
Com a Revolução Francesa, o luxo e o excesso saíram de moda, mas o volume passou a ser supervalorizado. No final do século, o cabeleireiro Marcel Grateau inventou a permanente.

Década de 20
A sociedade muda suas maneiras por causa da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e fica mais simples. Nos cabelos, isso é refletido no comprimento. Os fios ficam curtos como os da atriz Louise Brooks e da estilista Coco Chanel. O formato reto com franja e o penteado “à la garçonne” são os mais famosos da época.

Década de 40
A moda é ditada pelas atrizes de Hollywood com seus fios médios e ondulada. Tudo muito glamuroso e feminino como mostra Rita Hayworth.

Década de 50
Os homens copiam os galãs James Dean e Marlon Brando com seus topetes, enquanto as mulheres apostam em franjas e rabos de cavalo, em referência a Audrey Hepburn, ou nos fios soltos com volume de Marilyn Monroe.

Década de 60
Dois extremos: o cabelão de Brigitte Bardot, super sexy, e a androgenia da modelo Twiggy, com os fios mais curtos e bem lisos.

Década de 70
Por um lado os hippies adotam um visual bem simples e natural, com fios compridos e enfeitados com flores, representado hoje pela atriz Mischa Barton. Por outro, os seguidores do movimento Balck Power usam as madeixas crespas bem armadas. O penteado, inclusive, recebeu o nome do movimento.

Década de 80
A moda exagerada da época se refletia, é claro, nos cabelos. Nos anos 80, as permanentes faziam muito sucesso e gel e mousse eram produtos que não podiam faltar no armário de quem queria estar “por dentro”. Os penteados com aspecto molhado também fazia muito sucesso e ninguém melhor que Madonna, principalmente na fase Like a Virgin, para representar a década.

Dias de hoje
Há tendências, como a mais atual de fios médios, mas não existe um padrão prédefinido. “Qualquer corte ou modelo usado tanto para homens quanto para mulheres é socialmente aceito e pode ser mudado na próxima ida ao salão”, diz a autora Ana Carlota.

Serviço:
História da Maquiagem, da Cosmética e do Penteado.
Editora Anhembi Morumbi
Preço médio: R$ 38,00

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