Pacheco Hair: NO DIA A DIA DO SALTO ALTO

Muitas de nós mulheres temos que usar salto alto durante vários momentos da vida e há ainda quem tenha que usar todos os dias, inclusive para trabalhar. Porém, esse uso em excesso do salto alto acaba causando alguns incômodos ao corpo, além de problemas ortopédicos e vasculares. Existem vários casos sobre o salto, mas podemos afirmar que ele deixa qualquer mulher mais bonita, porém pode causar danos. O mais recomendado é escolher o sapato ideal, aquele que ofereça mais conforto para os seus pés, pernas e postura. Quando o salto é muito alto o corpo se projeta de forma errada para frente ou para trás, forçando uma postura incorreta.

Além dos problemas mais comuns causados pelo uso de salto alto como calos, bolhas na sola do pé, dor nos dedos e pé e dedos em forma de garra, o uso excessivo de salto alto ainda pode causar encurtamento do tendão de Aquiles, varizes, joanete, tendinite, unhas encravadas e sérios danos nos joelhos. Apesar desses aspectos negativos, o uso moderado do salto alto com altura entre sete e dez centímetros pode ser até benéfico para a mulher, pois auxilia na circulação, isso porque diminui a pressão das veias e ainda fortalece os músculos da região pélvica.

Com o passar do tempo quando se usa muito sapato de salto alto, podem ocorrer problemas de joelho, como:

Lesão nos meniscos

Entorses

Retração do tendão paletar

Fraqueza do quadríceps

Favorecendo assim o surgimento de dores, inchaços e desconforto na marcha.

Outros problemas podem surgir mais tarde no quadril, como: a mudança do eixo de gravidade, que fica mais anterior e a falta de base de apoio ocorre mudança na angulação do cérvix do fêmur, que tende a pressionar a cartilagem articular do acetábulo, e com o tempo, desgastá-la, causando deformidades e artroses dos ossos do quadril, ocorre um maior descontrole postural, desequilíbrios e mudanças na marcha.

Ao longo do tempo, estes desarranjos podem desencadear um desequilíbrio em toda cadeia muscular posterior do corpo: coxas, coluna lombar, dorsal e cervical. Além disso, o encurtamento das panturrilhas deixa os tendões e ligamentos muito mais suscetíveis a lesões, devido à falta de flexibilidade.

Calma, não se desespere! Ninguém precisa abolir seu querido salto alto. Entretanto, observar, investigar, testar e agir em favor da saúde é fonte necessária para o cuidado e prevenção de patologias.

SUGESTÕES PARA QUEM PRECISA USAR SALTOS ALTO

1. Pode-se escolher um modelo mais adequado ao trabalho,. Lembrar do seu dia-a-dia para escolher o calçado .

2. Avaliar quanto tempo é que se deve andar de saltos altos, pois pela falta de atenção ao conforto dos pés, pode estar prejudicando até a sua performance no trabalho.

3. Existem modelos de saltos altos que podem ser usados no ambiente de trabalho como sapatilhas e sapatinhos de bico mais estreito ou em formatos amendoados, com salto de 3 a 4 cm de altura que não deixam a desejar em termos de beleza e moda.

4. Escolher modelos que favoreçam o formato do pé, aqueles que se assemelham a largura dos pés na região dos metatarsos ou ainda modelos que não comprimem os dedos apesar de ter o bico fino.

5. Os saltos dos calçados devem oferecer estabilidade e segurança, não devem dar a sensação de balanço quando parado, pois o calcâneo é a base onde vai ser apoiado o peso do corpo.

6. Dar preferência aos calçados que o forro seja de couro, porque são peles naturais, que permitem a troca de temperatura. O suor evapora pela transpiração do material quando em repouso diminuindo a sensação de calor excessivo nos pés.

7. Alongamentos são recomendados para as áreas mais exigidas dos pés e pernas, devido ao tensionamento de toda musculatura para se manter em pé e em movimento encima dos saltos.

8. A musculatura dos pés, panturrilhas e pernas devem ser massageadas constantemente para auxiliar no relaxamento destas partes muito exigidas.

9. Recomenda-se colocar as pernas para o alto no final do dia, para descanso e alívio da sensação de pressão nas pernas, onde auxilia também na circulação sanguínea.

10. Analisar a sapateira e optar pelos calçados que não exigiria um esforço extra para o uso no trabalho, sendo recomendado desfazer-se dos demais para evitar surpresas desagradáveis à anatomia tanto do pé quanto do próprio corpo no futuro.